PORQUE A EMPRESA QUE APRENDE É MELHOR DO QUE AS DEMAIS?


 

Muito mais além, mais econômico e mais eficiente do que a inteligência artificial, está o conceito de learning organization, ou seja, a “organização que aprende”. Como assim? 

Simples assim, a empresa apreende e aprende:

  • De fora para dentro;
  • De dentro para fora;
  • De dentro para dentro.

No começo deste século, Chris Argyris, de Harvard, apregoava que a capacidade de inovar constantemente é o grande diferencial competitivo em qualquer ambiente competitivo. A partir daí, estudos identificaram que os players que melhor performavam em suas áreas de atuação eram juntamente as organizações que tinham inserida na sua cultura organizacional, a prática de investimento continuo no aprendizado, utilizando-se para isto de metodologias nem sempre usuais, mas simples e eficazes. Para isto, é fundamental investir no aperfeiçoamento das competências, dos talentos mais notáveis dos colaboradores. Agindo assim e dispersando o conhecimento, de forma ampla, dentro do ambiente organizacional a empresa passa a alcançar outros patamares, com novos e vantajosos resultados .

Alguns anos depois, Peter Senge, com sua obra (A quinta disciplina) reafirma esta posição, dizendo que é uma das melhores técnicas de potencialização do capital humano das organizações. Sendo a aprendizagem continuada, a chave para o alto desempenho tanto de indivíduos quanto de equipes e empreendimentos; mas para isto é necessário que se pratique esta cultura sob a condução de uma liderança ativa e participativa, o que levará certamente a geração de uma visão sistêmica do negócio! Através desta visão e da ação sistêmica dela decorrente, pode-se afirmar que a organização que aprende é aquela que busca se informar sobre:

  •  Clientes;
  •  Fornecedores;
  •  Concorrentes;
  •  Tendências sociais;
  •  Cenários econômicos;
  •  Novas tecnologias;
  •  Legislação e tributos...

É a que pratica benchmarking, no seu sentido mais amplo, tanto para fora quanto para dentro da empresa, aprendendo com as outras empresas e consigo. Agindo desta maneira ela se permite novas visões e abordagens inovadoras, criando, adquirindo, interpretando, transferindo ou retendo conhecimento; mas sempre descentralizando o saber ! 

E assim, evoluindo, seja por negócio ou competitividade, ela tem a oportunidade de refletir sobre o novo aplicado ao seu próprio contexto como forma de gerar diferencial competitivo no mercado.

Daí se abstrai que apesar de grande, o impacto das tecnologias (leia-se inteligência artificial) não é algo definitivo, uma vez que as mudanças organizacionais ainda tem relação direta com as pessoas.

Então retornamos diretamente a Peter Senge, validando as suas palavras:

Para o atendimento das demandas contemporâneas, cinco são as disciplinas a serem desenvolvidas por organizações e por indivíduos: o conhecimento e domínio pessoal, a concretização de modelos mentais, a definição de objetivos comuns (visão compartilhada), o aprendizado em equipe e, a quinta e mais importante, responsável por integrar as demais unindo prática e conhecimento, o raciocínio sistêmico!

Simples assim!

Dúvidas?

Consulte o especialista.

Darvin G. Pereira

Especialista

darvinconsultoria@gmail.com





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