PORQUÊ ALGUNS TEM MAIS SUCESSO DO QUE OS OUTROS?
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Um modelo que veio para diferenciar e ficar!
No final do século passado, quando Prahalad e Hamel publicaram seu artigo “A competência essencial da corporação”, não tinham, talvez, a ideia da real dimensão que tomaria este assunto daí por diante! Assim a gestão por competências tornou-se conhecida no mundo corporativo em nível mundial, e desde então é tida como um dos mais eficazes modelos de gestão, principalmente quando o caso é fazer frente aos cenários adversos e as mudanças constantes em ambientes organizacionais.
Levy Leboyer em seus estudos, tem o termo competências definido como sendo: “repertórios de comportamentos que algumas pessoas dominam melhor do que as outras, o que as torna eficazes em determinadas situações”. Indo um pouco além, Darvin Pereira (2014), em seu método de avaliação de desempenhos, MADIC©, identifica claramente uma diferenciação nos níveis de qualidade e eficácia, capaz de elevar as competências ao “estado da arte”, quando segundo ele, elas passam a categoria de “talentos notáveis”; e eles são fatores geradores de ações e resultados de alto desempenho, tanto para os indivíduos em suas carreiras, como para os setores produtivos em suas equipes e para as organizações em seus conjuntos e valores.
Entendendo que as organizações tem entre seus principais objetivos corporativos o alcance de um alto fator de competitividade e que ele pode ser elevado através da inovação constante em gestão, processos, produtos e serviços, percebe-se que o grande diferencial para tornar-se e manter-se competitivo nos mercados, ainda reside no capital humano; nos seus conhecimentos, habilidades e atitudes pessoais, identificados corriqueiramente pela sigla CHA.
Para esclarecer um pouco mais, é preciso que se visualize os dois tipos reconhecidos de competências em nível organizacional:
- Competências Individuais – Grosso modo é, ao identificar situações, ter a capacidade de tomar iniciativas, decisões e assumir as responsabilidades decorrentes. Sendo isto originado a partir de conhecimentos e vivências prévias, adaptados e aplicados à medida em que se apresentam as situações do dia a dia e cujos objetivos não são outros que não o aperfeiçoamento das ações e a maximização dos resultados. Neste caso, o índice de desempenho tanto num trabalho quanto num evento qualquer, é diretamente proporcional ao nível de complexidade e a eficiência da “caixa de ferramentas” que o indivíduo traz consigo e da qual lança mão para solucionar os desafios. A competência pode ser considerada como uma característica quando inserida de forma espontânea nos hábitos de trabalho. Ela leva no bojo um mix de valores, orientações, habilidades, atitudes, disciplina e comprometimento. É certo afirmar que as competências individuais possam ser aprimoradas através de ações de treinamento e desenvolvimento. Todavia é preciso enfatizar que a competência, aqui referida, deve ser vista como um “ponto fora da curva”, desprendendo-se do foco exclusivo em qualificação. Então, visualizando por diferentes ângulos, deve-se entender que a qualificação se encontra no domínio do “ter”, o conhecimento no do “saber” e a competência, no domínio do “ser”. Simples assim!
- Competência essencial organizacional – É, em síntese, o conjunto de conhecimentos coletivos, institucionalizados através das práticas organizacionais correntes, o qual permite a geração constante de vantagens competitivas. Darvin Pereira, em sua metodologia "Esquema de Jogo", demonstra que é possível, através de um conjunto de atitudes fundamentais ao desempenho das funções individuais, acrescentar e desenvolver competências organizacionais a empresa, pela prática da visão sistêmica, do compromisso, da disciplina e do foco nas performances das equipes. Para entender mais à fundo estas competências é preciso considerar a organização como possuidora de um “conjunto singular de habilidades” que inclui principalmente: o domínio de uma tecnologia e o do componente de aprendizagem, a capacidade de diferenciar-se dos seus concorrentes, o uso de ferramentas auxiliares como as técnicas de benchmarking, a habilidade necessária para agregar valor percebido pelos clientes e desenvolver técnicas e processos próprios, que a concorrência tenha grande dificuldade para imitar. E além disto tudo, manter seu foco no cenário e no seu corebusiness, identificando novas oportunidades de negócio.
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