OWNERSHIP - Atuando como "dono da empresa"
SENSO DE DONO (OWNERSHIP)
A diversidade e a
complexidade dos cenários econômicos e os seus diferentes ambientes
organizacionais nos apontam lideranças de sucesso que não atuam especificamente
em uma única especialidade; eles ou elas, tendem a ter uma visão mais ampla,
uma verdadeira visão sistêmica. Esta é sua habilidade diferencial. Ela lhes
permite ver as partes e o todo, como se fosse um grande quebra-cabeça da vida
real. Eles se destacam pela agilidade na sua montagem usando uma habilidade que
se conhece por atuação sistêmica. Ao agirem assim, demonstram que além de
dominarem o ambiente e o cenário de ação, eles confiam nas suas equipes, as
quais lhes passam informações praticamente em tempo real. Os colaboradores
demonstram assim, coesão, disciplina, foco e capacidade de autogestão;
propiciando aos líderes um conjunto de informações confiáveis que permitem a
tomada de decisões mais assertivas e positivas.
Que isto é bom, já se sabe. Todavia a capacidade de autogestão encontrada em colaboradores “top de
linha”, tende a gerar efeitos colaterais em chefes autocráticos ou controladores,
principalmente a ansiedade!
É notório o “sonho” de
muitos gestores quanto a não se preocuparem com os seus subordinados, quando se
trata das decisões importantes que envolvem qualidade e resultados,
principalmente em termos de imagem, produtividade e lucratividade. Isto quer
dizer que eles gostariam de ter em suas equipes, indivíduos que fossem capazes
de se auto gerenciar.
E isto pode ser possível!
Vamos falar de “ownership
sense” ou senso de dono, ou de senso de pertencimento, ou ainda, de “vestir a
camiseta” da empresa. O senso de dono exige o estabelecimento de uma cultura
própria na qual será preciso apropriar-se e desenvolver a capacidade de "decisão
com responsabilidade", lembrando sempre que cada ação ou decisão implica numa ou
mais consequências que podem ser tanto positivas quanto negativas.
Comprometimento, disciplina e foco deverão estar sempre presentes para garantir
os melhores resultados e liberar as chefias imediatas para outras decisões em
esferas superiores. Isto enxuga processos, reduz despesas e acelera o desenvolvimento
estratégico da organização.
Ao atuar como
proprietário/dono, o colaborador assume a responsabilidade sobre o domínio de
tudo o que envolve a sua função e suas atribuições; rompendo paradigmas,
reduzindo burocracia e ganhando tempo precioso para si e para a organização.
Este é o tipo de ação que fomenta a implantação e o crescimento de uma cultura de “ownership”, isto faz com que o indivíduo veja o seu chefe como sendo o seu cliente. E este mesmo “cliente” tem o poder de deixar de pagar se o produto do trabalho não for satisfatório, afinal não existe o direito incondicional de permanecer empregado. A segurança está em manter o foco no atendimento do cliente interno e no respeito a cultura da empresa, sendo proativo e eficaz na solução dos problemas e desafios; em vez de esperar que sempre digam o que fazer!
Consequências positivas como
o surgimento do aprendizado continuado e sistêmico no ambiente de trabalho, aprimorando
de forma transversal as competências individuais e coletivas, são comuns neste
processo. Por outro lado, a autonomia adquirida é capaz de gerar liberdade para os
indivíduos e para as equipes o que sem dúvida aumenta a auto estima e o
comprometimento através de um processo de “retrofeedback” altamente positivo.
Para fechar: se conseguirmos unir o autoconhecimento com o aprimoramento das competências assumiremos com facilidade a valiosa “atitude de dono” no trabalho.
Simples assim!
Darvin G. Pereira
Especialista
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