ENCONTRAR A MOTIVAÇÃO É UMA ARTE!


 

 “PINCELADAS” DE MOTIVAÇÃO...

As teorias da motivação são muitas!

De acordo com Vries (1993) tudo se passa como se cada pesquisador interessado pelo fenômeno se sentisse obrigado a elaborar a sua própria teoria:

  1. Teoria das necessidades - Maslow, McClelland, Alderfer;
  2. Teoria dos 2 fatores - Herzberg, Mausner, Snyderman;
  3. Teoria das expectativas ou instrumentalidade –Vroom;
  4. Teoria do reforço - Skinner, Connellan;
  5. Teoria dos objetivos – Locke, Bryan;
  6.  Teoria da eqüidade - Homans e Adams,  para mencionar apenas as mais influentes.

O fato de várias delas terem embasamento científico apenas complica ainda mais a questão (ROBBINS, 2002).

Para compreender o conceito de motivação, Archer (1997) apresenta uma contribuição importante ao descrever a diferença entre motivadores e fatores de satisfação. Para ele um motivador nada mais é que um motivo – uma necessidade, por outro lado um fator de motivação é alguma coisa que satisfaz uma necessidade. Normalmente as pessoas confundem aquilo que satisfaz uma necessidade humana (fator de satisfação), com a própria necessidade (fator de motivação).

Água, por exemplo, é um fator de satisfação de uma necessidade denominada sede; todavia, sempre que a sede é sentida, há a tendência de encarar a água como a necessidade, em lugar da sede, em si mesma. Isto é exemplificado por afirmações que referem ao fator de satisfação, tomado no contexto da própria necessidade: “eu necessito de água”. Esta é a expressão corriqueira que é usada pela pessoa que está sentindo sede. Refletindo-se mais sobre o assunto, torna-se óbvio que a água não pode de forma alguma ser uma necessidade – é um fator de satisfação da necessidade!

PULANDO ETAPAS

São exemplos de fontes de motivação extrínseca: dinheiro, promoções e reconhecimento do gerente e dos colegas de trabalho.

A motivação intrínseca, por outro lado, deriva-se do relacionamento da pessoa com a própria tarefa. Assim, uma pessoa fica intrinsecamente motivada quando se sente gratificada pela realização de uma tarefa de forma eficaz, independente das recompensas que recebe dos demais por tê-la realizada (VROMM, 2001).

Quanto a possibilidade de se motivar alguém, para Gooch & McDowell (apud BERGAMINI, 1997) isto não é possível, pois entendem que a motivação é uma força que se encontra no interior de cada indivíduo, uma pessoa não consegue jamais motivar ninguém, o que ela pode fazer é estimular.

Pensando assim, não seria possível uma pessoa motivar outra, então a alternativa seria criar um ambiente de trabalho que estimule a ação. Neste sentido, a tarefa da administração é induzir comportamentos positivos por parte dos indivíduos (ARCHER, 1997).

Logo, o comportamento positivo pode ser induzido pelo uso de fatores de satisfação relacionados à necessidade, que serve como centro de organização do comportamento do empregado.

A noção de necessidade permeia a maior parte dos conceitos de motivação. Ela está presente em um bom número de teorias e as mais comuns são: reconhecimento, responsabilidade, fisiológicas, realização, socialização, materiais e poder (BERGAMINI, 1997).

Darvin G. Pereira

Fonte: Ferreira A., Villas Boas A., Mota Esteves R.


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